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26-03-2012

Ambiente: Governo não pode suspender investimentos essenciais para defesa de pessoas e bens - PS.


O presidente da Federação de Aveiro do Partido Socialista defendeu hoje, em Ovar, após uma visita aos locais da costa mais ameaçados ...

O presidente da Federação de Aveiro do Partido Socialista defendeu hoje, em Ovar, após uma visita aos locais da costa mais ameaçados pelo avanço do mar, que o Governo não pode suspender os investimentos públicos essenciais para a defesa de pessoas e bens.

Referindo como exemplo o programa Polis para a Ria de Aveiro, que em Ovar envolve obras como a defesa da costa no Furadouro e a requalificação da Barrinha de Esmoriz, Pedro Nuno Santos afirma que "a Câmara já fez uma transferência de 1,6 milhões de euros mas a obra não está a ser feita e, mesmo que agora a autarquia quisesse conduzir os trabalhos por si própria, tem esse dinheiro retido e ninguém lho devolve". Recordando que "Ovar tem a zona mais frágil de toda a costa portuguesa e que há até estudos que indicam que essa é a área mais problemática de toda a costa europeia", Pedro Nuno Santos declara que "é preciso fazer trabalhos de conservação e manutenção nas obras realizadas pelo governo anterior, que foi o que mais investiu na defesa da costa".

"O que nos preocupa é que essa manutenção não está a ser feita e isso deixa pessoas e bens em situação de vulnerabilidade", explica o deputado. "Só se fazem obras de emergência depois de a Câmara pressionar muito e essas obras vão ficando mais caras e não resolvem o problema de fundo", acrescentou.

Pedro Nuno Santos pretende que "as intervenções sejam feitas pela tutela, que é quem tem a responsabilidade nesta matéria", mas, relacionando a suspensão dos investimentos na costa com a paragem também verificada ao nível das obras nas redes de água e saneamento, realça que "a austeridade não pode ser justificação para travar este tipo de investimento público".

"Não podem suspender-se investimentos que já estavam contratualizados e que já tinham financiamento atribuído", explica o socialista. "Primeiro, porque em causa estão obras maioritariamente comparticipadas por fundos da União Europeia e em que o esforço nacional é pequeno, depois, porque a austeridade não pode ser desculpa para negligenciar a proteção de pessoas e bens, e obras essenciais como o saneamento básico", disse.

Para o presidente da Federação de Aveiro do PS, "os investimentos em causa não são supérfluos ou desnecessários, e, além do mais, são decisivos para ajudar à recuperação económica do país" porque "o Governo concentrou os ovos todos na cesta da exportação e a realidade é que os principais mercados da produção portuguesa também estão com problemas, como se vê em Espanha".

Ainda quanto às críticas à suspensão do investimento na costa, Pedro Nuno Santos lança depois um desafio aos deputados por Aveiro do PSD e do CDS: "Já que foram tão opinativos até às últimas eleições, mas não se ouvem desde que este Governo tomou posse, que se lembrem de defender as populações que os elegeram. Isso ajudava à segurança das pessoas que vivem mais próximas do mar e também ajudava a credibilizar a política".

A presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, Rosário Relvas, concorda. "É muito importante que deputados e governantes venham efetivamente conhecer esta realidade, no local", defende a socialista. "Ficam com uma noção completamente diferente do problema e só assim é que percebem em que medida estas obras na costa são de facto importantes".

Fonte: LUSA


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